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Em cada esquina uma empatia


Conseguir ser empático é o 4º pilar da inteligência emocional.

Esta atitude é fundamental em qualquer trabalho onde se queira ter sucesso. Afinal de contas, aquilo que fazemos influencia, de alguma forma, a gestão da organização ou parte dela, a identidade da sua equipa de trabalho e o modo como é conduzida uma situação delicada em que esteja envolvido.

Mas também é essencial que seja empático na sua vida pessoal... na sua casa, com a sua equipa familiar e em todas as situações do dia-a-dia que sejam emocionalmente exigentes.

As pessoas empáticas têm a capacidade de se colocarem na posição dos outros, de compreenderem os seus pontos de vista mesmo quando não estão de acordo com eles. Ajudam as pessoas das suas relações a evoluir, ouvem-nas sempre que precisam de falar, dão feedbacks construtivos e conseguem desafiá-las a agir de forma adequada.

Saiba que demonstrar às pessoas que as considera e que se importa com elas não é um ato de fraqueza, pelo contrário! É uma forma de estar na vida que naturalmente lhe trará o respeito e a lealdade dos outros para consigo.

E você, gostaria de ser mais empático?

Deixamos-lhe três exercícios práticos:

1. Coloque-se na posição da outra pessoa. É fácil apoiar o seu próprio ponto de vista, simplesmente porque é seu. Correto? E quando o seu ponto de vista diverge do da outra pessoa, qual é normalmente a sua reação?

  • Propomos-lhe que ouça verdadeiramente o que a outra pessoa lhe quer dizer e, caso pretenda informação adicional, pergunte mas apenas na intensão de compreender melhor o caso e nunca para minimizar a pessoa ou o que foi dito. Invista tempo a analisar as situações pelas perspetivas dos outros. No resultado final comprovará que terá valido a pena.

  • Ser um bom ouvinte implica estar disponível para a outra pessoa e ativamente atento a tudo o que ela diz e também ao que não diz. Como refere um estudo científico, os bons ouvintes apresentam mais 60% de probabilidade de se colocarem no lugar dos outros e de verem as coisas do ponto de vista deles, do que as pessoas faladoras.

2. Preste atenção à linguagem corporal. Sempre que você participa de uma conversa, ativa ou passivamente, a sua postura corporal pode modificar-se tantas vezes, quantas o seu estado emocional se alterar também ao longo da situação.

Talvez nunca tenha reparado nisso mas garantimos-lhe que a sua linguagem corporal é bem visível aos outros. Ela reflete o que está realmente a sentir em cada momento. Costuma dizer-se que o corpo fala o que as palavras escondem e, por isso, aprender a ler a linguagem corporal torna-se numa ferramenta rica em informação pertinente. Saber fazê-lo dá-lhe a oportunidade de agir apropriadamente em cada situação e com cada pessoa.

Por exemplo, cruzar os braços e olhar para o chão durante uma conversa não terá certamente o mesmo significado do que uns braços libertos e um olhar imediato. Faz-lhe sentido?

3. Responda aos sentimentos. Sempre que se aperceber do estado emocional de uma pessoa das suas relações, não ignore essa informação. Dê-lhe um feedback motivador.

Por exemplo, imagine que pede um favor inadiável a um colega de trabalho e que embora ele concorde você percebe a insatisfação na sua voz. Então, responda-lhe abordando os sentimentos dele. Diga-lhe que aprecia a disponibilidade dele e que você também está insatisfeito pelo pedido que lhe fez mas que a sua ajuda é mesmo essencial naquela situação. Depois tente encontrar uma maneira para que o tempo despendido na ajuda seja passado de forma agradável e/ou recompense-o mais tarde.

Boas escolhas!

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