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Bem me enche, Mal me preenche...


O que determina o sucesso ou o insucesso de uma relação amorosa entre duas pessoas?

Seria bom poder dizer que “o amor e uma cabana” são suficientes para construir uma relação duradoura, saudável, honestamente feliz e bastante gratificante para ambos os parceiros. Mas não é bem assim!

Então, o que falta para preencher o espaço vazio? Porque existem tantas separações quando no início da relação é tudo tão intenso e as promessas de um futuro risonho parecem não ter fim?

Se pretende uma resposta científica, nós damos!

O que faz uma relação ser verdadeiramente bem sucedida é a compatibilidade de valores e objetivos de vida entre os parceiros. Estudos na área revelam que esta compatibilidade é a chave para um relacionamento bem sucedido.(1)

Na verdade, este é um facto comprovado há já bastante tempo. A grande novidade está na forma como esses valores e objetivos de vida se combinam e permitem avaliar, de uma forma clara e precisa, a compatibilidade relacional entre duas pessoas.

Inicialmente, esta compatibilidade era avaliada em termos de personalidades, inteligência cognitiva, de habilidades e origens do casal. Hoje já não! Atualmente, sabe-se que cada pessoa apresenta um perfil de 16 desejos básicos (ou motivos de vida) que permite avaliar as semelhanças e as diferenças significativas entre duas quaisquer pessoas – deteta os pontos comuns e de permanente união, bem como os pontos de diferença e de conflitos constantes.

Então, se assim é, o sucesso ou insucesso de uma união amorosa pode ser determinado no momento em que os elementos do casal se escolhem um ao outro!

Por isso, o divórcio é, muitas vezes, o resultado de seleções imprudentes e não de falhas de personalidade de um dos parceiros.

Efetivamente, diferenças nos valores de vida motivam discussões que raramente são resolvidas. O psicólogo John Gottman da Universidade de Washington observou que 69% dos conflitos conjugais são eternos.(2)

Ao contrário, se estiver numa relação com alguém que partilhe dos seus valores e objetivos de vida, isso significa que ambos possuem potencial para estabelecer uma união mutuamente gratificante para toda a vida. Haja também amor... porque embora os resultados possam prever o quanto os parceiros se vão dar bem a longo prazo, eles não revelam o quanto se amam!

Deixamos-lhe dois exemplos práticos sobre os valores de vida. Escolhemos a família e a poupança:

  • Se tem o objetivo de constituir uma família com filhos, deverá ter sempre presente esta sua necessidade e escolher também a uma pessoa que dê valor à família. Se, pelo contrário, a sua necessidade de constituir família for baixa, então, deverá encontrar uma pessoa também com um baixo desejo de ter filhos.

  • Se tem grandes preocupações com o dinheiro, então, deverá unir-se a uma pessoa que tenha também um sentido de poupança elevado. Ao contrário, se gosta de gastar o seu dinheiro no dia-a-dia, deverá juntar-se a alguém com a mesma linha de pensamento.

Desta forma, não haverá choques de valores nem de desejos fundamentais para a felicidade de ambos.

Lembre-se! Os casais felizes têm a maioria dos seus desejos compatíveis um com o outro. Os casais com problemas têm principalmente desejos incompatíveis. E com o passar dos anos, as dificuldades ganharão mais força e ambos deixarão de conseguir permanecer numa união saudável e feliz.

Nesse sentido, O SEU IKIGAI apresenta-lhe a avaliação IKouple. Orientada para o desenvolvimento relacional e afetivo, esta avaliação mostra as áreas da vida em que os parceiros se encontram e as áreas da vida em que estarão sempre a deslocar-se para diferentes direções, ao longo de toda a vida. Auxilia a procura de respostas a receios, dúvidas e expetativas, relacionadas com a vida amorosa. Permite conhecer o perfil motivacional do casal, alinhar necessidades individuais, traçar metas comuns, rever prioridades e muito mais, melhorando assim a qualidade e a saúde da relação.

Saiba mais sobre o IKOUPLE e faça já a sua marcação.

Boas escolhas!

Imagem I Pixabay

(1) Steven Reiss, PH. D., 2002

(2) Gottman & Silver, 1999

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