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A criatividade na escola e na vida

5 Dicas para ampliar o pensamento criativo da sua criança

“Que lindo, filho! O que é que pintaste? “– pergunta a mãe babada ao filho de 4 anos.

“É um menino diferente a andar em cima de uma onda azul, com o sol e a lua no céu.” – responde ele entusiasmado.

Ignorando os borrões de tinta espalhados pelo rosto e mãos do menino e umas pingas de cor no chão de madeira, abraçou-o orgulhosa e disse – “Muito bem! Os teus desenhos são cada vez mais bonitos. Este é lindo! Vou colocá-lo na parede da cozinha para secar e enfeitar as nossas refeições.”

Ser criativo é ser original no pensamento. É imaginar coisas novas, pensar fora do previamente esperado, sem imitar o que já existe.

Esta capacidade nasce com cada um de nós e revela-se desde a infância, em cada brincadeira, em cada desenho e em todas as tentativas da criança em contactar com o mundo à sua volta.

Saiba que quem estiver preparado para errar, estará pronto para ser original. E é esta capacidade que faz as crianças naturalmente criativas. Inicialmente, elas têm desejo por conhecer e explorar as coisas, sem nunca ter medo de estar erradas! Infelizmente, ao longo da sua educação as suas condutas vão sendo, muitas vezes, indevidamente limitadas pelos adultos da sua vida – pais, educadores, professores, ... e a maioria das crianças diminui o seu potencial criativo.

Pablo Picasso tinha razão ao dizer que “Toda a criança é um artista, nasce artista. O problema é como se manter artista depois de crescer.”

Sabia que a criatividade é uma poderosa ferramenta para a vida?

Ao ser desenvolvida estará a estimular na criança o pensamento criativo, a associação de ideias e a compreensão da realidade, tão importantes para enfrentar os imprevistos e os desafios do futuro.

Por isso, deixamos-lhe aqui 5 dicas para ajudar a ampliar a criatividade na sua criança:

1. Reforço. Como já foi referido, o medo de errar e, sobretudo, de ser castigado limita o processo de criatividade. Quando a criança nasce traz consigo a capacidade de explorar e experimentar coisas novas. Fantástico! Esta curiosidade natural é ingrediente da criatividade mas quando é mal gerida pelo adulto, simplesmente é reprimida. Não deixe que isso aconteça. Alimente a curiosidade da criança, através do reforço positivo e de uma atitude construtiva perante as suas construções:

  • Elogie sempre as suas criações. Não utilize a sua noção de perfeição para a corrigir, até porque perfeição é algo que aqui não se pretende. Para além disso, as criações originais simplesmente não têm correção! São para ser únicas e apreciadas.

  • Não oriente sempre as brincadeiras. Deixe que seja a criança a comandar, mesmo que isso signifique sair da norma. Lembre-se que o mundo da brincadeira é diferente do mundo real.

  • Sempre que iniciarem uma atividade seja flexível no que diz respeito à sujidade e à desarrumação feitas pela criança. No fim, haverá espaço para todas as arrumações e limpezas necessárias em que a criança também deverá participar.

2. Brinquedos. O excesso de brinquedos limita a criatividade. Se a criança tem tudo, a necessidade de uma brincadeira criativa desaparece. Dê espaço para que a criança descubra outras formas de brincar para além dos brinquedos de mercado. Construa um brinquedo com a criança. Ele valerá muito mais do que qualquer brinquedo comprado, acredite! Por exemplo, se fizerem juntos um boneco de panos velhos, estará não só a estreitar ligações com a sua criança mas também a passar-lhe novos conhecimentos, a trabalhar outras competências (motricidade fina, atenção, etc.), a ensinar-lhe a utilidade de reciclar e a dar-lhe a oportunidade de pensar sozinho noutras possíveis personagens.

3. Materiais. Proporcione vários tipos de materiais para que a criança construa novas ideias e objetos. Para além dos tradicionais legos de construção, deixe-a contactar, por exemplo, com botões, tecidos, pincéis, lápis, tintas, barro, areia, papéis de diferentes texturas, caixas domésticas, bolotas, folhas, rolhas, rolos de papel higiénico, cordões, as próprias mãos e pés, etc. Não deve apresentar-lhe tudo de uma só vez. Oriente atividades com diferentes desafios.

4. Ambientes de conhecimento. Não a limite apenas a brincadeiras dentro do próprio quarto. Dentro de casa, leve-a para a cozinha, para a casa de banho e para a garagem. Na cozinha, que tal deixar que decore um bolo, ou que prepare uns biscoitos manuais para o lanche (com várias formas)? Reserve uma parede da garagem para “criações artísticas” com tintas e verá que até dá vida ao espaço. Na casa de banho, jogos de água e de espuma serão também muito bem-vindos. Fora de casa, faça atividades ao ar livre e não só. Ao ar livre, que tal levá-la até ao jardim para, por exemplo, pintarem na natureza ou criarem uma história de raiz com objetos apanhados no local? Leve-a também, por exemplo, a passear no rio, na praia, no campo, pelo seu bairro, ... e ajude-a a percepcionar as particularidades das coisas. Quando puder, leve-a também a museus, ao teatro, a musicais infantis, ao circo, ao jardim zoológico, etc.

Todos os estímulos positivos serão enriquecedores e, portanto, muito bem-vindos.

5. Programa IKIDS. Exclusivo d’O SEU IKIGAI, o IKids é um plano de desenvolvimento pessoal para crianças que trabalha competências emocionais, cognitivas e sociais, nomeadamente a criatividade, tão necessárias às futuras aprendizagens escolares e de vida. Sempre dirigidas por um profissional certificado na área da psicologia, este programa inicia-se com uma avaliação individual e é desenvolvido de acordo com as necessidades e também expetativas da criança.

Quanto mais oportunidades a criança tiver para imaginar, explorar e experimentar situações novas, em ambientes seguros, mais enriquecedor será o seu processo criativo. Mais promissor será o seu futuro!

“Imagination is more importante than knowledge.”

Albert Einstein

Imagem I O SEU IKIGAI

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