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Um teste ao relacionamento


Existem algumas estratégias de psicodiagnóstico para analisar a saúde de uma relação.

Hoje, apresentamos-lhe uma estratégia considerada fundamental e, ao mesmo tempo, bastante simples e acessível que poderá testar em qualquer fase do seu relacionamento. Basta que responda sem medos e com a maior sinceridade à seguinte questão: Sente-se frequentemente sozinha(o)?

Se a sua resposta é sim, considere duas possibilidades:

  • O sentimento de solidão tem origem na leitura que faz sobre as coisas; não nos acontecimentos.

  • Sente-se só porque a sua relação não está a ir ao encontro das suas necessidades.

Provavelmente serão as duas a contribuir! Saiba que a sensação de solidão dentro de uma relação amorosa é vivida por muitos casais mas nem por isso deve ser encarada como natural.

“Em estudos realizados junto de pessoas com relacionamentos longos e dedicados, mais de ¼ dos inquiridos admitiam sentir-se frequentemente sozinhos.” (Levine, 2000)

Apenas a solidão ocasional é considerada uma emoção saudável, normal e universal. Ao contrário, quando é vivida de forma contínua, prolongada no tempo, ela ganha proporções bastante dolorosas e destrutivas, perdendo todos os seus benefícios para passar a representar um perigo para a saúde de quem a sente e de quem é acusado por isso. Esta solidão a dois é considerada, por quem a vive, muito mais dolorosa e profunda do que a solidão que é sentida quando, efetivamente, se está só por um tempo.

Tem ideia de como se chega facilmente aqui? Demasiadas vezes, deixamos que a azáfama do dia-a-dia nos absorva de tal maneira que, quando chegamos a casa, já esgotados, tendemos a reduzir todas as atividades ao mínimo indispensável. E se no momento até parece confortável, mais tarde a fatura converte-se em solidão mútua. Progressivamente, vai-se perdendo o hábito de conversar, para além do banal; de partilhar ideias, sentimentos, necessidades, carinhos, vivências e... facilmente se chega à falta de compreensão.

Esta solidão em que os dois se sentem incompreendidos, desinteressantes, rejeitados e mal amados, leva a que as ideias centrais da vida de cada um comecem a ser dominadas por estes sentimentos, deixando-os gradualmente com menos autoconfiança, autoestima e sem controlo sobre a realização das suas necessidades pessoais.

Se assim acontece ao nível individual, naturalmente que a saúde da relação deste casal está tão mais doente, quanto a intensidade com que as situações são sentidas por cada uma das pessoas em sofrimento.

Se esta “doença” tem cura? Tudo dependerá do nível de dedicação que os dois coloquem na resolução desta temática.

Aceita algumas sugestões?

  • Recomecem! Reorganizem a vossa vida individual e de casal e deem inicio a uma nova etapa da vossa relação, avaliando os erros do passado para os banirem do presente. Isto é realmente possível!

  • Não se voltem a iludir, nem tão pouco se acomodem. Estabeleçam, no mínimo, uma hora semanal na conquista de um espaço comum. Façam programas a dois que cultivem o diálogo, a cumplicidade e a intimidade, com atenção aos interesses de ambos. Portanto, atenção: nada de programas sem relação humana como, por exemplo, ir ao cinema, ver televisão e jogar playstation.

  • Saibam que, como refere Quintino Aires, é na relação sexual saudável “que se constrói o vínculo amoroso entre dois adultos que se amam.” Ela é a fonte de afeto e carinho mais importante na relação amorosa verdadeira. Simples.

  • Procurem juntos soluções para os vossos problemas, pessoais e amorosos, mesmo os mais constrangedores. A postura faz a diferença: saiba ouvir, com interesse genuíno e respeito, sem acusações nem julgamentos. Sem pressões de tempo...

  • Dediquem-se aos pensamentos positivos e ajam em conformidade com as necessidades individuais e conjuntas (em tudo diferente de egocentrismo).

  • Partilhamos da firme convicção de que “Para nos sentirmos completos, temos de alimentar uma forte ligação com o nosso eu interior. Depois, já nos poderemos sentir mais plenamente ligados às outras pessoas e achar a sua companhia gratificante.” (Henry Abrams, psicólogo americano)

O programa IKouple, exclusivo d’O SEU IKIGAI, é um plano de desenvolvimento relacional, individual ou conjunto, orientado na procura de respostas a receios, dúvidas e expetativas, relacionadas com a vida amorosa. Permite alinhar necessidades individuais, traçar metas comuns, rever prioridades e muito mais, melhorando, assim, a qualidade e a saúde da relação. Marque já a sua avaliação IKouple. Aprenda a construir-se na relação.

Imagem I O SEU IKIGAI

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